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Deus Se Manifesta à Jacó e Lhe Faz Promessa tal como Como fizera com Abraão e com Isaque. Na verdade, Deus ratifica a promessa que fizera a Abraão e a Isaque (Gn 28).
Deus Se Manifesta à Jacó, Como Tudo Aconteceu
Isto aconteceu quando Jacó partiu de Berseba, “Poço dos Sete”, chamado assim porque Abraão pagou 7 cordeiras a Abimeleque, rei de Gerar, para acabar com as contendas entorno da posse de um poço. Com isso fizeram aliança de paz (Gn 26.26-35).
Jacó seguia em direção a Harã: “Caminho, comércio”. Cidade da Mesopotâmia a 444 km a oeste de Nínive e a 518 e meio a nordeste de Damasco. Abraão e Tera, seu pai, moraram ali algum tempo (Gn 11.31,32 – Dic. da Bíblia J. D. Davis). Jacó seguiu para ali para conseguir esposa conforme seu pai lhe mandou (28.1) e fugindo de Esaú.
Tendo chegado a um lugar desconhecido (11), mas tarde foi identificado como Luz (19), 18 Km de Jerusalém (Dic. J. D. Davis). Devido sua experiência, ele nomeou o lugar de Betel (19), “Casa de Deus”.
A experiência de Jacó se deu quando ele fugindo, chegou a um lugar desconhecido ao começo da noite. Tomou uma pedra como travesseiro, dormiu e sonhou. Uma escada topava o céu e anjos de Deus subiam e desciam por ela. Deus estava ao lado dele e lhe repetiu a promessa feita a Abraão e a Isaque de dar-lhe a terra de Canaã, abençoar sua descendência e através dela, todas famílias da terra; e a guardá-lo, e a cumprir-lhe a promessa.
Então Jacó, atônito, tomou a pedra e faz uma coluna, derramou azeite sobre ela e a chamou de “Casa de Deus”. Fez, também, um voto: Se Deus o guardasse, protegesse, suprisse, então o Senhor seria o seu Deus e de tudo lhe daria o dízimo.
5 Lições Marcantes
A primeira é que o agente da história de Jacó é Deus que se manifestou e lhe fez promessa. A promessa era o instrumento de salvação no Velho Testamento. Ela impulsionou os patriarcas e, posteriormente, todos os líderes e o próprio povo para o futuro em obediência a Deus. Se não houvesse a promessa de Deus, não haveria esperança. A promessa de Deus move a história de seu povo.
Segunda, a promessa de Deus não foi por nenhum mérito humano (Dt 7.7,8). Mesmo antes de Jacó nascer, Deus já o havia escolhido (Gn n25.23). A promessa é um ato soberano de Deus.
Terceiro, Jacó demonstrou reverencia de um adorador construindo um altar dedicado a Deus (18-,22). Esta é a resposta que o homem deve dar à manifestação de Deus.
Quarto. Jacó continuou digno do nome Suplantador. Tentou seduzir Deus a protegê-lo e a abençoá-lo oferecendo culto e dízimo. Ele ainda não aprendeu, mas aprenderá que Deus é Soberano. Quando ele aprender isso, seu nome será mudado.
Mas acho que Deus gosta de pessoas do tipo Suplantador, do tipo Jacó. Isto é, gente que queira realizar e viver com Deus, mesmo tentando alguma barganha, desde que seja sincero (Lc 16.1-10).
Quinta lição. Na fuga, Deus nos encontra. Solitário no deserto, aquele rapaz pacato e caseiro teve um encontro com Deus que marcou sua história e a história de seu povo. E também a nossa, pois a promessa diz “serão benditas todas as famílias da terra” (14).
O descendente de Abraão, Isaque e Jacó, o Salvador Jesus, nos alcançou nos nossos desertos, nas nossas fugas. Aleluia!