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O Objetivo da Morte de Jesus Cristo tem dois motivos: Revelar amor e salvação. Isto está em expresso em 2 Coríntios 5:14,15:
Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
O Objetivo da Morte de Jesus Cristo Revela Amor e Salvação À Humanidade
Reiterando, O Objetivo da Morte de Jesus Cristo tem esses dois motivos: Revelar amor pela humanidade e salvar aqueles que reconhecerem que tal sacrifício foi vicário, isto é, substitutivo; foi por eles.
Assim sendo, a morte de Cristo não foi um acidente, e nem porque Ele não pudia se defender, mas tinha, desde tempos eternos, um propósito.
Assim sendo, a motivação de Deus partiu do interior dele, de sua vontade, sua compaixão por nós, pois nós não tínhamos nada que pudesse acionar o amor de Deus por nós. Pelo contrário, nós tínhamos os nossos pecados que atraía (e atrai) a justiça de Deus, julgamento, punição e castigo.
Assim, a decisão de Deus em nos salvar é resultador da decisão dele em nos amar. De fato, o Apóstolo João diz que “nós o amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19).
Também em João 3.16 diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”
A expressão “de tal maneira” revela a admiração e surpresa do escritor diante de tão grande amor de Deus, capaz de entregar seu Santo Unigênito para morrer por pecadores.
Assim também, neste verso expressa, mais uma vez o motivo, amor, e o objetivo: salvar todo aquele que nele crer.
Como Devemos Nos Sentir Diante Disso?
Diante disso, voltando ao nosso versículo inicial, o Apóstolo Paulo se revela constrangido. Isto é forçado ou impulsionado a reconhecer que se Cristo morreu por todos, logo todos morreram.
Duas coisas aqui: Primeiro o reconhecimento de que a morte de Cristo foi vicária, foi por mim, por você e por nós. E este reconhecimento requer confissão de pecados e arrependimento.
Em segundo lugar, estas palavras revelam que todos somos pecadores, e como tal, precisamos de perdão e salvação.
E não é a primeira vez que Paulo diz isso, pois em Romanos 3.23 e 6.23 ele expressa também que todos pecaram. E, o resultado do pecado é a morte eterna, ou seja, separação eterna de Deus (2 Ts 1.5-10).
Então, conhecendo seu estado diante de Deus e da revelação de tão grande amor, o Apóstolo se sente constrangido.
Morte de Jesus Cristo Nos Leva À Entrega Total A Ele
E isto, meu amigo, é o que nós também devemos sentir: constrangimento que nos leve reconhecer que estávamos mortos sem Cristo, e assim estão os que ainda vivem sem Cristo.
Por isso é que o versículo acima diz “para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.
Isto é, ao sermos constrangidos pelo amor de Deus por nós, devemos nos entregar e viver para Ele. Desta forma, o amor de Cristo nos força a tomar a decisão de entrega total a Deus.
Agora, não é possível nos entregarmos a Deus e ainda termos vontades próprias, fazermos o que quisermos, irmos aonde quisermos, vivermos como se não tivéssemos dono. Apesar de todo amor de Deus por nós, há uma aviso nas Escrituras que deve nos deixar atentos, diz: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” Gálatas 6:7.
É importante também mencionar que a obra de Cristo para nossa salvação foi realizada de forma cabal, final na cruz. Foi na cruz que Ele riscou o escrito de dívida que havia contra nós. Isso ele o fez e está feito. Isto é, de forma irrevogável, final. Ele disse: Tudo está consumado ( ).
O Objetivo da Morte de Jesus Cristo Foi Totalmente Alcançado
Notemos ainda, que o amor de Cristo por nós não parou na morte. A morte não o deteve. Mas assim como Ele morreu por nós, também ressuscitou para nós.
Foi assim: Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). Nós estávamos perdidos como as pessoas que se perdem numa grande floresta e precisam de um guia para guiá-las no caminho de volta.
Então, Jesus veio ser o nosso guia. Ele é “o caminho, a verdade, e a vida” (Jo 14.6). Ele nos mostrou o que e como devemos fazer para voltarmos para Deus. Devemos segui-lo.
Desta forma, Ele nos guia pela trilha da humildade, do amor a Deus e ao próximo, e da submissão total a Deus, por mais absurdamente admirável que pareça a vontade de Deus. Sim, pois enviar seu Único Filho para morrer por pecadores nos parece um absurdo do Pai.
Porém, o objetivo completo desse “absurdo” envolve não só a morte, mas também a ressurreição, e ainda, o receber toda autoridade nos céu e na terra, também um nome que é sobre todo o nome, diante de quem todo joelho se dobrará, e receber toda glória e honra.
Desta forma, Jesus nos guia pelo caminho da submissão total a Deus com o objetivo nos levar ao seu lar de glória.
E então? Vamos com Ele? Siga-O.
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