Ressurreição da Igreja, Como e Quando Será?

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A Ressurreição da Igreja redimida por Jesus é certa. Mas quando ocorrerá a ressurreição do cristão? Em que circunstâncias ocorrerá?  Imagem de Jeff Jacobs por Pixabay.

O princípio para ressurreição é a eleição de Deus mediante suas promessas. Por que Deus se revela como Deus de vivos e não de mortos: 

“Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos”  (Mt 22:32). 

Deus elegeu seu povo para ser sua propriedade para sempre, em aliança eterna: “O qual também a Jacó confirmou por estatuto, e a Israel por aliança eterna” (1 Crônicas 16:17).

Assim, Deus habilita o homem através da obra de redenção para viver eterna aliança com Ele.

Ressurreição da Igreja, Introdução no Velho Testamento

Por isso, desde o Velho Testamento a ressurreição começou a ser anunciada, como podemos ver em Is 26.19; Dn 12.2. 

Como tudo sempre se canaliza para Jesus Cristo, a ressurreição não poderia ser diferente. O salmo Messiânico já anunciava isto. Veja: 

Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção (Salmos 16:10). 

Como vimos em At 2.27, o salmo se cumpriu na ressurreição de Cristo.

As ressurreições realizadas por Jesus durante seu ministério eram sinais de seu poder como agente da ressurreição dos crentes para a aliança eterna com Deus. Só para recapitular, Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Lc 8.49-56). O filho da viúva de Naim (Lc 7.;14). Lázaro (Jo 11).

Ressurreição da Igreja, Como Ocorrerá e Quando?

A pergunta é: Quando ocorrerá a ressurreição final? Em que circunstâncias ocorrerão? 

A resposta do Apóstolo Paulo foi direta: os de Cristo serão ressuscitados “na sua vinda” (1 Co 15.23), seguido do fim. 

A vinda de Cristo será o tempo da primeira ressurreição quando os crentes serão ressuscitados.

Já dissemos que a segunda ressurreição será a dos incrédulos para a condenação (Ap 20.11-15).

Paulo, escrevendo a Primeira Carta aos Tessalonicenses, no Capítulo 4, verso 14 diz: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele”. 

A vinda de Cristo trará a ressurreição de seu povo. Paulo declara que seu ensino está baseado na “palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem” (v. 15). 

Então será assim, Cristo vem. Os mortos em Cristo ressuscitam (v. 16). Os que estiverem vivos na volta de Cristo terão seus corpos transformados. A igreja transformada é unida à igreja ressuscitada e ambas serão “arrebatadas ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (v.17).

Ressurreição: Dúvidas e Provas

As dúvidas quanto à ressurreição causaram grande perturbação na Igreja de Tessalônica, de modos que Paulo escreveu sobre o mesmo assunto na primeira e na segunda carta.

Na segunda carta, Paulo ensina que haverá ante do fim, um tempo de apostasia. Apostasia significa abandono da fé. Por isso ele tratou de animar os crentes a não se moverem facilmente do entendimento deles e nem a ficarem “perturbados, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola” supostamente dele e nem que se deixassem enganar (2 Ts 2.2,3). 

Haverá um personagem maligno de grande domínio sobre a terra. Ele é chamado de “filho da perdição O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2:4).

O falso profeta. Veja que ele é chamado de profeta, porém falso. Isto indica que estará na igreja e, até, “se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.4).

Desta forma, muitos sinais serão feitos de modo que pareçam obras de Deus e enganará a muitos:

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mateus 24:24).

Porém, sua vinda é tida como “eficácia de Satanás, com todo pode, e sinais, e prodígios de mentira e com todo engano da injustiça para os que perecem…” (v. 9,10).

Isto significa que o período de apostasia será tempo de prova sobre a terra, em que os crentes terão de perseverar na

Há quem acredite que a igreja será arrebatada antes desse período de provas. Porém, as advertências tanto da parte de Jesus quanto dos seus Apóstolos é para perseverança em meio às provas (2 Ts 2.15). 

Em 2 Ts 1.5-10 a vinda de Cristo parece acontecer em meio à tribulação sofrida pelos crentes. O Senhor se manifesta para dar alívio aos seus e vingar os que não obedecem ao Evangelho.

Ressurreição da Igreja

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