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As Promessas de Deus não caducam e não perdem a validade. Elas manifestam o amor de Deus nos dramas humanos para salvação (Gn 21.8-21)
As Promessas de Deus e as Decisões Humanas
Isaque nasceu e foi desmamado. A essa altura Ismael devia entre 14 e 17 anos, pois segundo Broadmam, a criança era desmamada geralmente aos 3 anos. Já que Ismael nasceu aos 86 anos de Abraão e Isaque, aos 100. Focar num bebê sendo abandonado aumentaria a intensidade do drama.
Sara viu que Ismael caçoava de Isaque. O teor da zombaria não é mencionado. Diríamos, na linguagem de hoje, que Isaque estava sofrendo bullying.
Então ela saiu em defesa do filho e mandou Abraão despedir a Ismael e sua mãe, Agar. O tom do pedido foi o de uma ordem e não mais como a de um pedido como antes (Gn 16.5). A decisão, entretanto, devia ser do chefe, Abraão.
Pesaroso de ter que tomar tal decisão, Deus o ajudou ordenando a fazê-lo, garantindo que o menino também seria uma grande nação. Deus, o Chefe apoiou a decisão de Sara.
As Promessas de Deus Libertam
Novamente, Abraão é isolado de embaraços que pudessem comprometer sua linhagem. O objetivo era cumprir a promessa de fazer dele uma grande nação, que seria benção para todas “as famílias da terra” (Gn 12.3).
O verso chave desse trecho é o 12, especialmente a última parte “porque Isaque será chamada a tua descendência”. A descendência de Abraão não encontrou sentido final em Isaque, mas em alguém que dele descenderia depois de muitos anos. Ele, Isaque seria o elo entre Abraão e seu descendente.
Em Gálatas 4, Paulo demonstra através de alegorias que Agar representa a Lei que gera escravidão. Mas Isaque representa a nova da liberdade. Ismael foi fruto da carne; Isaque, da promessa. Chamada por isso, de espiritual.
Deus Alcançam Os Aflitos
Pensemos um pouco sobre o drama de Agar e seu filho. Eles saíram “errantes pelo deserto” (14). A água acabou. Agar afastou-se dele para não vê-lo morrer. Porém, Ismael estava predestinado a sobreviver no deserto com a ajuda de Deus. Nos seus primeiros dias de gestação enfrentou o mesmo drama e Deus o ajudou, agora não é diferente.
Mas parece que o menino sabia orar, pois “Deus ouviu a voz do menino” (17). Ou será que Deus tem o hábito de olhar para os aflitos? Creio que as duas coisas.
Mas voltemos ao ponto central da história: as promessas e as alianças de Deus – elas não caducam, não têm prazo de validade e irrompe nos dramas humanos trazendo liberdade, salvação e alegria.
A fé tem essa virtude de nos empurrar dentro dos nossos dramas ruma à vitória. Creia! Todos os problemas tem solução na fé em Cristo Jesus, que venceu a morte.