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O Amor de Deus e O Amor do Homem – Se Deus é amor, por que nos deu uma vida injusta e cheia de dor e sofrimento? Como entender isso?
O Amor de Deus e O Amor do Homem em Nossas Marcas
Amor que dure para sempre está cada vez mais escasso no mundo. O resultado mais expressivo da falta de amor é o sofrimento. Abandono, maus tratos e exploração da pessoa humana pelos mais fortes são algumas das marcas da falta de amor.
Entretanto, tais marcas não são novas. Desde o início, a humanidade é marcada pela falta de amor, pela brutalidade que escraviza nossas vidas.
O mundo só teve um período em que a vida na terra era realmente boa, entre Gênesis 1 e 2, pois a partir de Gênesis 3, o que temos é que a Terra se tornou maldita.
Mas, por que se tornou maldita? Muitos culpam a Deus por ter criado essa vida ruim, injusta. Deus, porém, acusou e condenou o homem (Gn 3.17): Maldita é a terra por tua causa.
Então, estamos vivendo num mundo hostil. Queremos paz e felicidade, mas embora isso possa ser experimentado em parte, não é duradouro. O mal está sempre presente em nossa existência.
Amor Mal Interpretado
Assim sendo, o sofrimento tem marcado nossa existência e nos levado a interpretações equivocadas sobre Deus. Sofremos abandono, desprezo e abusos por parte dos pais ou responsáveis sobre nós, culpamos a Deus. Vivemos na pobreza, enfrentamos doenças e perda de nossos queridos, culpamos Deus.
Tal interpretação nos afasta ainda mais de Deus, pois agindo assim atribuímos a Deus a culpa que é herança de nossa humanidade. É o pecado que faz a sociedade humana injusta, e o pecado é nosso, não de Deus. Deus é Santo, Justo e Bom. Deus é amor.
Então, é justamente isto que precisamos aprender, viver e ensinar: que Deus vem ao nosso encontro na nossa dor para nos salvar.
Alguns momentos de dor na vida do povo de Israel, Deus declarou seu amor pelo seu povo.
Como exemplo, Jeremias 31:3:
Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.
Ou seja, Jeremias experimentou muito sofrimento. Ele sofreu por ele e por seu povo. Ele via o destino cruel que o pecado estava levando sua nação, tentou adverti-la e fazer mudar, mas não conseguiu.
Mas, em meio à sua dor, a palavra do Senhor lhe confortou declarando-lhe amor eterno.
Acrescenta-se ainda que, mesmo assistindo ao castigo de Deus sobre seu povo rebelde, Jeremias viu coisas boas.
Ele viu que as benignidades ou amor do Senhor jamais acaba. Por isso, dizia a si mesmo: Esperarei nele.
Também, Jeremias viu três coisas da bondade de Deus: 1 – Deus é bom para os que nele esperam, para a alma que o busca; 2 – Bom é ter esperança e esperar em Deus; 3 – E é bom para o homem suportar o jugo na sua mocidade (Lamentações 3:22-27).
O Amor de Deus e O Amor do Homem e Nossa Atitude
Então, qual deve ser nossa atitude diante da adversidade e do sofrimento? A mesma de Jeremias. Mantermo-nos na fé humilde e submissa em Deus. Não importa o que aconteça. A verdade absoluta é que Deus é amor (1 Jo 4.16). Ele nos ama e em seu sangue nos remiu dos nossos pecados (Ap 1.5).
Também não importa o quanto nos sentimos mal. Nosso sentimento não é, e nem deve ser, base para nossa crença. A base segura para nossa crença é a Palavra de Deus, que é a verdade.
O amor de Deus não é amor de homem. O de homem é efêmero, enquanto o de Deus é eterno.
O homem tem o amor das canções. Na canção: Eu Que Vou Te Amar, de Vinícius de Moraes, o amor parece eterno. A música foi escrita para uma futura esposa. Seu amigo e parceiro Toquinho quando ouviu a poesia perguntou: Você vai ter coragem de cantar isso?
A pergunta seria porque a poesia não expressaria a realidade de “por toda minha vida” na vida de Vinícius que casou nove vezes.
Porém, a palavra de Deus não é poesia de homem. A maior expressão do amor do Senhor aconteceu na cruz do Calvário. Ali Deus provou seu amor por nós (Rm 5.8).
Deus é amor. Deus ama você. Creia.
Imagem Pixabay.
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