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Liberdade não existe. O ser humano sempre será escravo de algo ou de alguém. Escolha seu dono e seja feliz. Um dos versos bíblicos que ensina sobre a liberdade é este: “E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Romanos 6:18). Imagem de Pexels por Pixabay.
A Nossa Liberdade Não É Nossa
Percebemos no verso acima que a nossa liberdade não é nossa. Ela, como tudo no mundo, pertence a Deus.
Veja que os verbos estão na voz passiva. Nós não praticamos a ação, mas a sofremos e fomos feitos alvos dela. Nós fomos libertados do pecado e fomos feitos servos da justiça.
Os ensinos do verso 18 de Romanos 6 sintetizam o assunto em toda Carta. Quais são os ensinos?
Veja que a conexão é direta: libertos do pecado e imediatamente escravizados à justiça de Deus.
O agente de nossa liberdade do pecar e de nossa escravidão à justiça é Cristo, a verdade que liberta (Jo 8.32).
O Significado de Liberdade Cristã
Liberdade não é fazer o que quiser, o que vier à mente e seguir o desejo do coração. O homem entregue a si mesmo fica exposto a toda sua vontade compulsiva de pecar. Assim, pode vir a pecar descontroladamente e sem perspectiva de justificação e perdão (1.18sgs). O homem entregue a si mesmo só tem um alvo a alcançar: a devassidão total.
A pessoa libertada do pecado deixa de ser escravo deste, mas é transformada em escrava de Deus (6.13,19). Antes só tinha a opção de se apresentar para servir ao pecado. Agora pode se apresentar para servir a Deus.
A liberdade que o mundo ensina e propaga leva as pessoas a se tornarem cada vez mais escravizadas pelo pecado. Liberdade de expressão, se for para dizer ou fazer o que quiser, pensar ou sentir leva à orgia, ao bacanal, à depravação total.
Por isso vemos muitos reivindicando liberdade para casamentos condenados biblicamente e procedimentos diversos como: crimes, abusos, imoralidades, vícios e toda espécie de males. Sobre estas “coisas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Colossenses 3:6).
Isto não é libertar-se do pecado, mas prender-se a ele. O dramático é que o ser humano nestas condições segue cegamente rumo à ira de Deus (Jo 3.19,36).
Mais dramático ainda é ver que cristãos estão no mesmo movimento da desobediência e depravação total. Claro que estes não são realmente cristãos. Alguém precisa dizer isso urgente para eles.
O Cristão Nesse Contexto
O cristão deve gostar de estar preso ao seu Senhor. Ele está preso como servo, irmão e como filho de Deus. Ele é membro da família de Deus; pertence a Deus (Rm 8.14-21; Ef 2.19).
O servo de Cristo deve se orgulhar de seu status: Ele pertence ao Senhor Deus Santo. Mais do que isto: É representante de Deus no mundo. Não há privilégio maior.
Entretanto, ainda militando no mundo amaldiçoado por causa do pecado, o cristão precisa, imprescindivelmente, seguir a consagração e santificação (Hb 12.14).
Consagração é o apresentar-se a Cristo para O servir, como já vimos acima.
Santificação é deixar-se ser guiado pelo Espírito de Deus (Rm 8). Veja o verso a seguir:
“Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna” (Romanos 6:22).
Uma pergunta: Segundo este entendimento, você está liberto(a)?