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No fundo do poço. Você já esteve lá? Como você escapou? O que você pode dizer a alguém em tal situação? Neste texto, O Professor Darlyson Feitosa lembrou grandes feitos de pessoas que experimentaram tal situação. Confira.
No Fundo do Poço Escrito por Darlyson Feitosa
Não sou dado a receitas. O que funciona para mim, funciona bem para mim. Para você pode ser exatamente o contrário. Ainda assim, temos exemplos na história daquilo que a psicanálise chama de SUBLIMAÇÃO: a utilização de um momento ruim para acionarmos o nosso mecanismo de defesa e produzirmos algo significativo.
Foi assim que, no fundo do poço, a adolescente Anne Frank escreveu um diário narrando episódios de um grupo de judeus em um esconderijo durante a ocupação nazista nos Países Baixos durante a 2ª. Guerra Mundial. Suas anotações se transformaram na obra O Diário de Anne Frank – um dos livros mais importantes do séc. XX.
Foi assim que, no fundo do poço, Marcelo Rubens Paiva escreveu Feliz Ano Velho. Ele sofreu um acidente que o deixou tetraplégico. O livro foi um best-seller nos anos 1980.
Foi assim que, no fundo do poço, Horatio Gates Spafford compôs “Sou Feliz Com Jesus”, uma das mais belas canções cristãs da história. Spafford havia perdido todo seu negócio no grande incêndio de Chicago em 1871; pouco tempo depois, numa travessia do Atlântico, o navio colidiu com outro, resultando em vários feridos e mortos, dentre os quais as suas 4 filhas!
Muitos lamentam, ferem outros, tornam-se amargos quando passam por dificuldades. Mas o fundo do poço pode ser o lugar onde conseguimos expressar o que há de melhor em nós. Ninguém está imune à dor, ao sofrimento. Todavia, algumas pessoas especiais, em meio à dor, podem produzir algo que fomentará a fé, a esperança, o amor.
Caso você lá esteja, comece a sua produção maravilhosa hoje mesmo.
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