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MENSAGEM DE ESPERANÇA para você: Jesus chegou, transformou e transforma situações terminais e nos dá num novo começo. Veja como Imagem de Ulrike Mai por Pixabay
Leia o Texto Lucas 7:11-17
Mensagem de Esperança para Uma Viúva
No tempo do Israel bíblico do Velho e do Novo Testamentos a situação da mulher era bem diferente da de hoje. A mulher era excluída da vida social e política.
O caso da viúvas era pior porque Deus sempre se simpatizou e saiu em defesa delas.
Não é à toa que o Salmos 68:5 diz: “Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus, no seu lugar santo.”
Por isso, Deus instituiu leis específicas para proteger as viúvas de desamparo e maus tratos (Ex 22.22; Dt 14.29;16.14;24.17-21; 26.12).
A história da viúva descrita aqui é mais um episódio em que Deus sai em socorro de uma viúva.
Ela era desconhecida; seu nome não é mencionado, e esta história é registrada apenas por Lucas.
Entretanto, salta aos olhos do escritor, os relatos comovidos pelos que lhe contaram tal história (Lucas não era um dos que andaram com Jesus, mas escreveu a partir de relatos de testemunhas oculares – 1.2).
Ele destaca a situação desesperadora daquela mulher viúva que perdera seu único filho.
Entenda, seu único filho era a sua única esperança de continuar viva em sua descendência. Isso era muito importante para os Israelitas.
Além disso, o filho era o principal amparo para sua mãe viúva. Ele tinha obrigação de amparar sua mãe viúva. Ele daria o seu seguro social, sua pensão. Não havia INSS.
A situação de exclusão seria muito maior para ela do que para as demais mulheres.
Joachim Jeremias no livro Jerusalém no Tempos de Jesus diz:
“A mulher permanecia eventualmente ligada a seu marido, isto é, no caso em que ele morresse sem deixar filho (Dt 25.5-10; Mc 12.18-27).
Nessa circunstância, a viúva deveria esperar, sem poder sugerir de forma alguma, que o ou os irmãos do falecido marido contraíssem com ela o casamento levirático ou lhe manifestassem a recusa, sem a qual ela não podia tornar a se casar” (Jerusalém nos Tempos de Jesus).
Este era o quadro daquela mulher: Ela estava saindo na porta da cidade, na fronteira entre a cidade e o cemitério. O cemitério ficava fora da cidade.
Já, já estaria sepultado seu filho, sua única esperança. Sua vida a partir daí seria sem marido, sem filho, sem amparo, sem proteção. Ela se encontrava na fronteira da desesperança.
Foi aí, na fronteira da desesperança, que a verdadeira e única esperança, Jesus, a encontrou.
Não foi por acaso. Desde tempos eternos Jesus saiu ao encontro daquela mulher para encontrá-la justamente ali, na fronteira da desesperança.
Ele já tinha visto as pessoas que estariam com Ele naquele dia marcante: a multidão de seguidores e de discípulos que O seguia (11).
O Motivo Para A MENSAGEM DE ESPERANÇA
Jesus saiu ao encontro daquela mulher que vinha com a multidão da cidade que a seguia em cortejo fúnebre. Multidão que certamente lamentava a situação terminal daquela mulher, daquela família.
Jesus chegou na hora h, no ponto final, para traçar um novo começo.
Por que Jesus fez isso? O verso 13 é o verso chave: O Senhor se compadeceu dela.
Jesus é apaixonado por viúvas e por todos que estão desesperados.
Ele sai ao encontro dos aflitos não para chorar também com eles, mas para restaurar-lhes a alegria.
E isto não foi válido só para aquela viúva, aquele cortejo e aquelas multidões. Isto é válido para nós também.
Jesus não viu só eles desde os tempos eternos, não. Ele nos viu também hoje lendo esta história e meditando nela. Através desta Escritura o mesmo poder de renovar esperanças chega até nós.
A Única Esperança É A Vida
Com os avanços tecnológicos, com as ofertas de possibilidades plurais que parecem ser solução para tudo, e com os recursos da ciência e das políticas, nós perdemos muito da expectativa de milagres.
Confiamos mais no nosso taco do que em Deus. Estamos mais seguros de nós mesmos. Confiamos nos recursos científicos.
Neste contexto em que vivemos, de cânceres, de covid19 e de todos os males serve de bênçãos. Onde estão as bênçãos disso, pastor?
Bem, as coisas ruins da vida tem de nos ensinar, de nos fazer ver nossas fraquezas, nossa fragilidade, e nos mover para a fé em Deus como nossa única esperança.
Toda nossa história ruim tem de nos fazer olhar para Jesus, autor e consumador de nossa fé (Hb 12.2).
Jesus chegou, tocou o caixão, coisa que os sacerdotes, escribas e fariseus, os chamados “santos” jamais fariam (Nm 19.11).
No entanto, quem tocou naquele defunto foi a própria vida. Só Jesus faz morto voltar a viver, porque Jesus é a vida (Jo 14.6).
O povo ficou cheio de temor e glorificou a Deus pelos feitos de Jesus. A multidão reconheceu que Jesus era presença do próprio Deus (16).
Estes feitos de Jesus divulgaram-se por toda aquela região e circunvizinhança, como diz o verso 17.
As mesmas notícias que chegaram até nós hoje, aqui e agora através deste texto e do Evangelho de Cristo.
Volte da confiança do seu bom emprego, concursado ou não, da prosperidade de sua empresa, do seguro ou da pensão social, e creia acima de tudo em Jesus. Coloque-O como sua única esperança.
Jesus nos mandou anunciar a mensagem de esperança. Ele disse:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado“.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
