A Mensagem Bíblica Sobre Sexta Trombeta Ap 9.13-21

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A Mensagem Bíblica Sobre Sexta Trombeta: Por que Deus permite o mal? Neste texto dou duas explicações para Deus permitir o mal. Confira.

Estudamos a quinta trombeta no estudo passado. Chegamos à sexta trombeta. Vejamos seus ensinos. Imagem de StockSnap por Pixabay.

A Mensagem Bíblica Sobre Sexta Trombeta – O Sexto Anjo

O sexto anjo tocou a sexta trombeta. Então ele recebeu ordem vinda dos quatro cantos do altar de ouro para soltar os quatro anjos que estavam presos junto ao rio Eufrates.

O rio Eufrates marca uma região importante dentro do cenário bíblico do início ao fim. Ele está dentro do Éden junto com outros três em Gênesis 2.11-14. Marca territórios entre reinos. É chamado dentro da Bíblia de “Grande Rio” ou “O Rio” (Js 1.4). Era o limite oriental do Império Romano na época de apocalipse.

Os Quatro Anjos

Os quatro anjos estavam preparados para certo dia, mês e ano matar a terça parte dos homens. O tempo é incerto. O meio de destruição é por uma espécie de guerra em que haverá fogo, fumaça e enxofre (18). 

A Mensagem Bíblica Sobre Sexta Trombeta – Duas Considerações

Quero fazer apenas duas considerações sobre a sexta trombeta.

1ª Consideração: As forças do mal só podem operar quando Deus permite

Do altar de Deus saiu a ordem para soltar os quatro anjos preparados para o dia da destruição (13,14).

Alguém pode pensar: Mas como o Deus bondoso pode permitir isso? Quem pensa assim não compreende o que é bondade. Pensa que bondade é impunidade. Se assim fosse, Deus seria injusto, como um pai que tolera os crimes de um filho sem jamais repreendê-lo.

Este texto comprova que Deus é bom, pois se fosse mal, teria permitido que as forças malignas tomassem a humanidade desde o início. Por causa do pecado o homem merecia a morte (Gn 2.17). 

Mas Deus não entregou a humanidade à morte logo ao pecar, mas permitiu-a um estágio no mundo do bem e do mal, com possibilidade de escolhas.

O castigo de Deus vem quando os homens pecam obstinadamente, ultrapassando os limites estabelecidos (Gn 15.16).

Maldade seria nunca punir o mal; deixar a injustiça reinar: assassinatos, abortos, corrupção, subornos, fraudes, enganos… o que seria da humanidade?

2ª Consideração: o objetivo da permissão do mal.

A segunda consideração é o objetivo da permissão do mal. Deus continua sendo bom mesmo quando permite o mal reinar. O castigo vem para fazer refletir e mudar. Como exemplo, veja a recomendação de Paulo em 1 Co 5.5: Entregar alguém a Satanás para que o espírito seja salvo.

Vemos que o objetivo da permissão do mal é o arrependimento da humanidade, como um chamado a se voltar para Deus.

João fica impressionado, pois mesmo diante de tais punições os homens continuam obstinadamente no caminho errado (20-21).

Essa marca obstinada no erro pertence à humanidade do fim dos tempos. Veja alguns textos que esclarecem bem isso:

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência (1 Timóteo 4:1,2).

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;

Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.

E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles (2 Timóteo 3:1-9).

Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;

Os quais, havendo perdido todo o sentimento, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza (Efésios 4:18,19).

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